Mercados ainda emergentes: bijuterias em gôndolas

28 de outubro de 2016

Em meio as constantes dúvidas acerca da criação de novos negócios acessíveis, permanece uma luta interna entre o impulso de estabelecer um empreendimento próprio e as reais condições para isso. Esse ímpeto demanda fazer perguntas concretas para que seu sonho de independência se realize: que produto, que estruturas, que público alvo deve ser visado. No caso destacaremos aqui o mercado de bijuterias, abarcando algumas perguntas simples: o que são, que estruturas são necessárias a ela (gôndolas adequadas, por exemplo) possibilidades de mercado e, finamente, como afinal se escreve esse nome: bijuterias ou bijouterias?

Gôndola Central

É preciso lembrar que o ramo das joias e da ourivesaria é razoavelmente caro

O que não impede de que as pessoas sintam vontade de usarem utensílios para aumentar seu encanto pessoal. Para atender essa demanda foi criada a bijuteria, divisão da joalheria que faz uso ligas metálicas análogas a ouro ou prata, como também com pedras semipreciosas, plástico e outros materiais, de modo a criar objetos versões mais acessíveis de joias. Com o tempo esse tipo de artesanato ganhou vida e valores próprios atraindo os mais diversos extratos, não mais pelo valor mais barato, mas sim pelo sua beleza própria e estilo diferenciado.

Isso explica a expansão desse mercado que tem acumulado milhões de reais nos últimos anos, incluindo nessas cifras o mercado nacional e o internacional. Localidades litorâneas são as que mais movimentam esse tipo de mercado justamente pelas pessoas que passam por elas tem a tendência de exibirem mais seus corpos.

Com menos de 100 mil reais é possível monta uma versão de médio porte, levando em conta a mercadoria, publicidade, gondolas (estantes de vidro especialmente montadas para esse tipo de mercadoria), aluguel e funcionários. No entanto o retorno se mostra relativamente rápido. Um plano de negócios também é outra necessidade eminente e que deve ser seguido à risca, mas sem fanatismos inúteis, ou seja, é preciso aprender a ser flexível quando o mercado pede.

Muito desse ramo é composto do mercado informal ou de pequenos empresários e assim algumas impressões se tornam nebulosas. Também essas empresas têm suas sedes no interior e não nas grandes capitais. Isso explica a tendência a se investir da revenda constante o que pode encarecer o produto final para o consumidor.

Uma pergunta para o futuro

É se há possibilidade de se criar uma fabricação adequada centrada nas grandes capitais.  Apesar disso a vantagem de ter o produto já pronto e vindo de diversos produtores é que o catalogo de revenda se mostra bastante diverso e portando mais abrangente.

Estar atento às tendências de materiais, modas, roupas e estilos musicais é algo que precisa ser levado em conta, quais adereços são os mais procurados, e até mesmo que tipo de programas de tevê e filmes está em alta e se é possível fazer versões em bijuterias das joias que estão sendo usadas pelos personagens mais marcantes e carismáticos.

Essas escolhas vão definir como e de que forma o revendedor/produtor se insere no mercado e como ele é entendido pelo seu público, pelos clientes e por seus parceiros e competidores.

Finalmente

A forma correta é bijuteria.  A segunda forma mais conhecida “bijouteria” tem ligação com o francês e não é de nosso uso corrente. Detalhe pequeno, mas que deve a ser levado em conta na imagem de seu negócio: uma coisa no mínimo desagradável quando alguém corrige a placa de nosso próprio negócio.

Não concorda?