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Em qualquer rede social da qual você faça parte e frequente páginas de variedades, certamente já deve ter se deparado com alguma foto de uma grande quantidade produtos expostos de forma curiosa em lojas e supermercados, em gôndolas de madeira, por exemplo, geralmente em formatos diferentes ou mesmo formando a imagem de algum personagem de filmes, desenhos animados ou videogames. Esse tipo de imagem rapidamente se viraliza nas redes, ganhando muita exposição e comentários pela aparente dedicação e paciência dos funcionários que organizam e mantém esse tipo de montagem.
Gôndolas de Madeira
Apesar de ser um exemplo extremo, ele serve como uma importante lição: a preocupação dos lojistas com a apresentação de seus produtos é notada, reconhecida e até mesmo recompensada pelo consumidor em seu processo de aquisição de itens – através da própria compra em si. Entre uma organização (ou mesmo a falta dela) costumeira e uma diferenciada, esta última apresenta vantagens evidentes.
O tipo de exposição criativa depende, em um primeiro momento, do tipo e características dos produtos com os quais estamos lidando. A partir de uma rápida análise das embalagens, formatos, identidade visual e outras peculiaridades de cada um, uma forma não-casual de colocação nos expositores pode ser pensada. Esta pode ter a ver com a cor, o tamanho, o design e até mesmo com a interação com uma embalagem com sua semelhante ao lado, aproveitando-se por exemplo das imagens formadas por cada lado da caixa. São medidas simples, mas que demonstram certo comprometimento dos proprietários e funcionários do estabelecimento em relação à apresentação dos produtos.
Entretanto, outro fator também é de extrema importância em um experimento como este: o tipo do expositor usado. Alguns dos tradicionais vão permitir apenas a exposição simples, lado a lado horizontalmente dos mesmos, mais os espaços vazios que porventura podem ocorrer entre eles. Já uma gôndola de madeira, por exemplo, possibilita algumas interessantes configurações de produtos pela própria natureza adaptativa das mesmas. Isso se deve aos ganchos retiráveis e reposicionáveis graças a um sistema de canaletas, que faz com que esse tipo de gôndola permita determinadas realocações de produtos impossíveis para outros tipos de expositores.
Não importando o tipo de expositor, se gôndolas de madeira ou outro tipo, o que deve ser apreendido deste nosso exemplo é que uma boa colocação dos produtos no ponto de venda não apenas colabora com a visualização dos mesmos, mas também na percepção do elemento humano por trás do estabelecimento comercial. Não há nada pior do que a sensação de impessoalidade no tratamento ao público, como toda e qualquer grande rede de lojas vêm provando com a interação com seus (atuais e potenciais) clientes através de comunicação via redes sociais e outros tipos de publicidade.
No caso específico dos pontos de venda, o toque diferenciado na exposição é mais um dos elementos que oferecem embasamento para a confiança do cliente naquela instituição, em adição ao bom atendimento, estrutura, preços e outros. Trata-se de uma questão que pode contribuir de forma sem precedentes tanto para a personalidade da loja quanto para a identificação dos clientes com a mesma.
