A identidade brincalhona

22 de agosto de 2016

A moda é um comportamento que possibilita uma condição mais imediata de reconhecimento entre as diversas identidades urbanas justamente por ela mesma ser uma forma de essas se mostrarem como estética. Assim os objetos de moda além de adornos também são possuidores e portadores da proposta de autoimagem que seus usuários querem tornar pública. Segmento de comportamento visto com certo receio a modo, no entanto, é um produto da cultura, seja de um grupo, seja de uma sociedade e ajuda a construir e expressar as identidades públicas e também as formas de consumo disponíveis e escolhidas por esses agrupamentos. Tais agrupamentos são portadores da chamada cultura popular, onde o cotidiano e a vivência se tornam adornos de si mesmos. Um desses adornos são as joias, em particular as pulseiras, que podem, e devem, serem postas em expositores para aumentar sua visibilidade nas lojas. 

 

Imagem Destaque - A Identidade Brincalhona

Uma origem enigmática

A palavra joalharia é derivada da palavra francesa “jouel”, que etimologicamente está ligada “jocale” que significa objeto de brincar, e, está presente desde os primórdios da humanidade; foram achadas conchas de cerca 100 000 anos que foram utilizadas como forma de adorno e assim temos um dos mais antigos objetos de joalheria do mundo. Esse tipo de procedimento era bastante comum e os materiais como ossos e dentes de animais, conchas, madeira e pedras esculpidas eram bastante utilizados. Nesta altura a joalharia era feita, sobretudo para pessoas com uma alta importância para e eram na maioria das vezes enterradas com elas. Em verdade as joias tinham funções religiosas, políticas (status social) e mesmo simples, como prender roupas, mas atualmente cumprem funções majoritariamente decorativas.

Assim as pulseiras não têm exatamente uma data de criação, como também não se tem de brincos ou colares.

Pulso para beleza

Uma pulseira é uma peça que serve para enfeitar o pulso das mãos de uma pessoa. Pode ser feita de diversos tipos de material, desde ouro (que assim é bem caracterizada como joia) até mesmo couro, cobre ou mesmo compostos de silicone (como as eletroestáticas).

Essa variação propicia uma gama bastante variada de tipos, que por sua vez, apresenta as mais diferentes opções de estilos: indígena, punks, rockers, beatniks, hippies, skinheads, góticos, funkeiros, rappers e etc. também ainda conserva algumas aptidões mais utilitárias e organizativas como identificação de pessoas no nascimento, em festas, outras funções hospitalares, demarcadora de acesso a shows, camarins e festas Vips, entre outras.

Identidades

Tão presente está esse adereço em nossas vidas que ele está quase invisível. E este é a comprovação de tal sucesso: aquilo que está plenamente incorporado a vida cotidiana passa ser tido como algo normal em sua diversidade. E esse é uma das metas da criação de objetos e espaços urbanos, a criação de uma grande diversidade de comportamentos, posturas e problemáticas que são típicos, e por que não, símbolos de que está havendo tolerância respeitosa entre os diferentes: quando um objeto aceita tantas variações sobre si, significa que diferentes públicos e até mesmo classes sociais podem fazer usufruto dos mesmos.

Nada mais natural do que expositores de pulseiras também tenham que se objetos atrativos para proporcionar o destaque e visibilidades a qual essas peças rementem. Podem ser em acrílico ou veludo, em diferentes cores para combinar com os diversos ambientes que seus clientes desejam criar para suas joias.

As diversas formas de vivência devem se relacionar de maneira sadia e agradável, com orgulho de sua individualidade e compreensão de sua coletividade. Não é assim que toda a brincadeira se mostra agradável?